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5 erros que o Pai comete na educação sexual dos filhos

Atualizado: 15 de ago.


Quer descobrir como ser um pai melhor e proteger melhor seus filhos? Aqui estão as cinco atitudes prejudiciais que um pai pode errar na educação sexual do filho e da filha, começando pelos meninos:


1. Mostrar Pornografia como Método de Ensino


Um pai pode achar que mostrar pornografia ao filho é uma maneira eficaz de ensiná-lo sobre sexo. Ele pode dizer algo como "assista a isso para aprender como fazer". Isso pode distorcer a compreensão do filho sobre o que é uma relação sexual saudável, levando-o a associar sexo com práticas irreais, objetificação e falta de respeito pelo parceiro.


2. Desencorajar a Expressão de Emoções


Se o filho demonstra tristeza ou chora, o pai pode dizer algo como "homens de verdade não choram" ou "pare de ser mulherzinha". Isso pode ensinar o filho a reprimir suas emoções e criar uma visão distorcida da masculinidade, onde a vulnerabilidade é vista como fraqueza.


3. Promover a Competição e a Conquista Sexual


Um pai pode incentivar o filho a ver as mulheres como conquistas, dizendo coisas como "quantas namoradas você já teve?" ou "você tem que pegar várias". Isso reforça a ideia de que o valor de um homem está em sua capacidade de dominar ou conquistar sexualmente, em vez de em construir relações baseadas no respeito mútuo, prejudicando a capacidade de desenvolver amizades e manter relacionamentos afetivos no futuro.


4. Ignorar Discussões sobre Consentimento


Um pai pode nunca abordar o tema do consentimento, ou pode desconsiderá-lo com frases como "se ela estiver ali, é porque quer". Isso pode levar o filho a não entender e subestimar a importância do consentimento em qualquer relação, contribuindo para comportamentos desrespeitosos ou até abusivos no futuro.


5. Impor Estereótipos de Gênero


Um pai pode reforçar estereótipos de gênero, por exemplo, dizendo "rosa é cor de menina, você não deve usar" ou "você deve gostar de esportes porque é homem". Esse tipo de atitude limita a liberdade da filha de explorar suas próprias preferências e identidade, gerando inseguranças e confundindo o desenvolvimento de uma autoimagem saudável.


Aqui estão cinco atitudes prejudiciais que um pai pode errar na educação sexual da FILHA, com exemplos específicos:


1. Desencorajar a Exploração de Interesses que Não Sejam "Tradicionalmente Femininos"


Por exemplo, dizer que brincar com carrinhos ou gostar de futebol "não é coisa de menina". Isso limita a percepção da filha sobre o que ela pode ou não gostar, reforçando estereótipos de gênero que podem afetar sua autoconfiança e liberdade de expressão.


2. Ignorar ou Minimizar Questões Relacionadas ao Corpo


Quando a filha começa a ter dúvidas sobre mudanças corporais, como o desenvolvimento dos seios ou a menstruação, o pai pode agir como se essas questões fossem insignificantes ou embaraçosas, dizendo coisas como "fale com sua mãe sobre isso". Isso pode fazer com que a filha sinta vergonha ou desconforto com seu próprio corpo e tenha dificuldades no futuro.


3. Fazer Comentários sobre a Aparência de Outras Mulheres


Se o pai frequentemente faz comentários sobre o corpo de mulheres na frente da filha, como "ela é bonita porque é magra", "corpo perfeito" ou "tal mulher é bonita porquê é feminina", esses conceitos podem influenciar a filha a acreditar que sua própria aparência é o aspecto mais importante de sua identidade, gerando inseguranças sobre o próprio corpo.


4. Promover uma Visão Distante e Restritiva sobre a Sexualidade


Alguns pais podem evitar qualquer conversa sobre sexualidade, dizendo coisas como "isso não é assunto para você" ou "você só vai namorar quando for adulta". Isso pode criar uma atmosfera de mistério e tabu em torno do tema, dificultando a comunicação aberta e saudável sobre sexualidade. É importante que o pai discuta sobre consentimento e respeito com filha, sendo um exemplo


5. Exercer Controle Excessivo sobre a Vida Social e Aparência da Filha


Um pai pode tentar controlar com quem a filha se relaciona ou como ela se veste, usando frases como "você não pode sair vestida assim" ou "meninas boas não fazem isso", o que pode estimular a adolescente a contrariar regras e se expor a riscos. Esse tipo de comportamento do pai pode restringir a autonomia da filha e a capacidade dela de tomar decisões informadas sobre seu próprio corpo e relacionamentos. Quando existe conversa desde de cedo, o pai consegue dialogar com filha e orienta-lá avaliar situações e fazer escolhas seguras. É essencial que fique claro, que as atitudes dos outros não são culpa da mulher e que em uma sociedade humana ela não precisaria se preocupar com a falta de respeito masculina, assédio e atitudes abusivas que podem acontecer independemente da roupa que ela use.


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